Representantes de governo e da sociedade civil do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Venezuela, Chile, Bolívia e Equador participam, a partir desta terça-feira (24), da etapa presencial do ‘Curso de Formação Direitos das Agricultoras e dos Agricultores sobre Recurso Genético da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf)’.

Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a discussão é fundamental, pois fortalece variadas iniciativas do ministério relacionadas com sementes crioulas, destacando ações do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O encontro, que segue até quinta-feira (26), ocorre no Hotel Esplanada, em Brasília (DF). A ação faz parte da agenda de trabalho do Grupo Temático de Adaptação as Mudanças Climáticas e Gestão de Risco da Reaf Mercosul. O curso foi dividido em duas etapas. A primeira, realizada virtualmente, contou com cerca de 50 agricultores de diversos países, que discutiram, entre outros temas, a agrobiodiversidade e o papel da agricultura na conservação ambiental.

Para essa próxima etapa, dois representantes de cada país participante foram selecionados para continuar a discussão, quando será definida uma agenda de trabalho conjunta para o tema. Além de identificar fragilidades e necessidades que cada região possui para a implementação dos direitos dos agricultores familiares nos países, os debates proporcionam a troca de experiências entre as organizações envolvidas.

REAF

A Reaf foi criada em 2004, por sugestão do governo brasileiro, como órgão assessor do Mercosul para temas relacionados à agricultura familiar. Seu método de funcionamento está baseado na participação de governos e sociedade civil, que tem direito à voz em todas as instâncias de trabalho da Reunião. Atualmente, o Brasil ocupa a Presidência Pro Tempore do Mercado Comum do Sul.

O objetivo é implementar uma política regional voltada ao fortalecimento da agricultura familiar no âmbito do Mercosul. A iniciativa propõe também contribuir com a integração social, econômica e comercial do Mercado Comum, por meio da diminuição das desigualdades no campo e consolidação de programas governamentais para o setor.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário