O tema da participação da juventude nessa campanha eleitoral, e a sua relação com a candidatura Dilma MUDA MAIS, é uma das maiores esperanças de seguir o rumo das transformações iniciadas recentemente em nosso país.

A juventude, com toda sua energia, sua inteligência e sua natural rebeldia e inconformismo, pauta a necessidade de aprofundar as mudanças. Nada do que foi, é suficiente. É preciso mudar mais. Mudar fazendo mais, mudar fazendo melhor e mudar fazendo de forma diferente. Esse é o recado da juventude e é o desejo de um partido jovem, que ganha experiência de governar, ao tempo em que mantém o ímpeto juvenil de mudar.

E a palavra Mudar pode ter muitos significados em nossos dicionários. Mudar pode ser remover, deslocar, alterar, trocar, substituir, transformar, variar, tornar diferente, renovar, entre outros. Seja qual for o seu significado, mudar é o antônimo de permanecer, manter, preservar ou conservar. Nenhuma mudança pode ser conservadora, muito menos retrógrada. Não se muda para voltar ao passado. A juventude sabe que o rumo da mudança é sempre para melhor. A mudança que a juventude quer é sempre uma mudança para alcançar novas conquistas, obter novas vitórias, realizar novos sonhos e alcançar patamares até então não experimentados pelas gerações anteriores, seja em termos de qualidade de vida ou em termos de liberdade e valores. As gerações passadas fizeram seu papel e devem ser reconhecidas, mas isso não é suficiente, nunca será para os jovens. A juventude sempre quer algo melhor para o mundo.

A relação do PT e da campanha Dilma 13 MUDA MAIS com a juventude é uma relação de afinidade, pois ambos buscam aprofundar as mudanças e estão desafiados a fazer as transformações necessárias para remover os obstáculos que impedem a construção de uma sociedade melhor. Não basta ter mais políticas públicas. É preciso ter políticas públicas melhores e mais adequadas. E acima de tudo é preciso ter mais participação e controle social na gestão das políticas públicas. Especialmente para a juventude, a participação é um tema caro. A natureza da juventude não é de espectadora, mas de protagonista.

E aqui, não cabe dúvida que é a partir do projeto político do PT e da candidatura Dilma que se pode MUDAR MAIS. Entre os dois projetos políticos, o da candidata Dilma é aquele que permite um olhar para o horizonte na busca da realização de novos sonhos de mudança, sem o risco de ter que voltar a lutar pelo que já foi conquistado. Quem se imagina na rua lutando contra a fome, o FMI, a ALCA, o fim da pobreza e da miséria, contra o desemprego, a soberania nacional, a privatização de nosso patrimônio, a impunidade total dos corruptos e o salário mínimo de 100 dólares? A juventude de hoje é suficientemente inteligente, para saber que essas eram bandeiras de lutas dos jovens de outras gerações. E sabem contra qual projeto seus pais, quando jovens, tiveram que lutar. Sabem perfeitamente que esse projeto não foi totalmente derrotado. Quer voltar. E como lobo travestido de vovozinha tenta atrair a juventude para um discurso da mudança, como se crianças fossem para representar o chapeuzinho vermelho, atraída pela afetuosa desfaçatez. Desdenha da capacidade da juventude, cujo único vermelho na estória é o sangue rebelde que corre em suas veias. Rebeldia que quer canalizar para novas conquistas e vitórias, a partir da garantia de que não retrocederão, nem perderão terreno arduamente conquistado em outras batalhas. A juventude politizada de nosso país sempre foi muito responsável e no PT, todos os jovens são muito respeitados.

Sabe a juventude brasileira, que se nesta campanha o projeto do passado que quer voltar, tem o apoio de instituições como a Globo, a Veja, a Folha de São Paulo e outros setores conservadores da direita, da extrema direita e ligadas ao grande capital, no Brasil e no exterior (como pessoas ligadas ao FMI que declaram torcer pelo projeto do passado) é porque o atual projeto de mudança que está em curso, implementando pelo PT, lhes afeta muito. Não se exporiam a criar factoides, manipular grosseiramente pesquisas de opinião e distorcer descaradamente fatos para atacar sem trégua o PT e o seu projeto de mudança, se não desejassem eles reconquistar os velhos privilégios dos governos que lhes serviam como únicos beneficiários das políticas de estado, à custa do abandono dos que mais precisavam. Ainda que não consigam esconder as suas contradições, às vezes se declarando a favor e outras vezes contra as políticas sociais dos governos Lula e Dilma, incomoda demais que tais políticas tenham revolucionado (e por isso mudado profundamente) a face do Brasil, tirando o país do mapa da fome e promovendo uma inclusão social sem precedentes em nossa história.

Não se pode ter nenhuma dúvida que os jovens brasileiros considerem que a mudança que tanto desejam, esteja contemplado num projeto de governo experimentado no século passado, já derrotado pelo fracasso das suas ideias e propostas. Ideias que não conseguem esconder quando ainda governam ou se manifestam no parlamento ou anunciam na sua campanha, quando votam contra o aumento do salário mínimo, anunciam privatizações, apontam soluções para um crescimento sem compromisso com emprego, sinalizam reatar relações de subordinação aos Estados Unidos com perda de soberania nacional, zombam das reivindicações salariais de professores, investem em patrimônio da própria família, censuram e perseguem a imprensa alternativa que não está subjugada a seus interesses, abusam da proteção da grande imprensa para atacar insanamente o partido que está realizando as mudanças, enquanto protegem os seus correligionários acusados de corrupção e outros crimes.

Por isso tudo, tenho convicção de que lado está a juventude que quer MUDAR MAIS o Brasil. E todos os jovens querem MUDAR MAIS. E no PT e no governo Dilma que quer MUDAR MAIS, os jovens brasileiros, se ali não encontrarem preparado todo o espaço suficiente para realizar a mudança que desejam, ali encontrarão os meios de ampliá-lo. Porque de mudança a gente entende. Essa é a natureza própria do PT, e o vermelho da nossa bandeira é o mesmo vermelho da rebeldia, do inconformismo e da vontade permanente de mudança que corre nas veias da nossa juventude. Uma mudança que aponta para o futuro. E se assim não é, assim poderá ser, pois escrevo com a autoridade de um petista que não pede autorização para escrever o que pensa, rebelde e inconformado que é, pelo que ainda tem de juventude e por muito que tem de ser petista.

A juventude, o PT, o inconformismo e a rebeldia de querer MUDAR MAIS! Essa é a opinião livre de quem acredita no compromisso do seu partido e do seu governo com mais mudanças, pois efetivamente foi quem mais realizou pela juventude brasileira e anuncia que quer MUDAR MAIS e para isto acredita, respeita e acolhe os jovens com seu inconformismo, sua rebeldia e sua incansável disposição de construir um Brasil ainda melhor.

Humberto Oliveira – ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).